Afinal, o que é o coaching?

Por Beatriz Alves

No último domingo foi ao ar uma reportagem do fantástico sobre coaching.

Seguem algumas considerações a respeito do que foi apresentado no programa.

A repórter inicia com a afirmação de que pouca gente sabe o que o coach faz!

Bem, esta afirmação é até compreensível diante tanta confusão a respeito do que realmente é um processo de coaching.

Mas, quem é coach de verdade sabe muito bem qual o seu papel!

Coaching é um processo de aceleração de resultados. Não é treinamento, consultoria e nem terapia.

O coach não dá respostas e nem induz o cliente a pensar e agir conforme o crivo do coach.

O coaching é um processo de mobilidade. Ajuda o coachee (cliente) a se mover rumo ao que deseja.

A motivação é do coachee que precisa estar consciente de onde está e aonde quer chegar!

Então, o coach, por meio de diversas ferramentas, auxilia o cliente (coachee) a atingir esta consciência, eliminando medos e receios com foco nos resultados.

Tim Gallwey, pai do coaching, afirma que a performance (resultado) é igual o potencial menos a interferência.

Interferência esta que pode ser interna ou externa. Na maioria das vezes, segundo ele, as interferências são mesmo internas.

É o que ele chama de jogo interior x jogo exterior.

O papel do coach é justamente ajudar o coachee a diminuir esta interferência interna que dificulta a pessoa de performar (atingir seu objetivo). Para isto existem diversas técnicas e ferramentas!

No fantástico, um psicanalista disse a respeito do coaching: “no fundo são práticas que dizem para a pessoa o que ela quer ouvir. Existe uma técnica simples e que, se você segue e obedece a esta técnica, vai dar tudo certo. Ou seja, você vai ser ensinado a obedecer e não a pensar, tomar decisões, a agir por sua própria emancipação.”

Como eu disse, isto não é coaching! O coach não dá respostas prontas. Ele auxilia o coachee a aflorar seu potencial, por meio de seu próprio pensamento.

Assim como em todas as profissões, existem os bons e os maus profissionais. Há aqueles que estão sempre estudando e aperfeiçoando seus conhecimentos, atuando conforme preceitos éticos e aqueles que simplesmente não o fazem.
Portanto, antes de iniciar um processo de coaching, procure informações sobre a formação do profissional, tempo de experiência e depoimentos de clientes.

Isto é fundamental para você não cair numa cilada!

Por exemplo: você sabia que, mesmo o coaching não sendo uma profissão regulamentada, quem é psicólogo e faz atendimento de coaching deve obedecer ao código de ética do CFP (Conselho Federal de Psicologia) e estar inscrito no CRP (Conselho Regional de Psicologia)?

Pesquise! Entre no CRPMG e procure saber. Lá você vai encontrar o meu CRP (044061), registro existente desde 1984, quando eu graduei em psicologia pela PUC Minas.

Procure saber onde este profissional formou em coaching, quais especialidades possui, quanto tempo de experiência em desenvolvimento de pessoas.

Fuja dos que se autodenominam coach que possuem milhares de seguidores, mas que no fundo possuem nenhum ou pouco conhecimento e experiência!

Todas estas informações a meu respeito, claro, vocês podem conferir aqui no site.

É muito comum também as pessoas confundirem coaching com terapia.

Coaching, não é terapia!

Já fui procurada por pessoas que queriam fazer processo de coaching, mas para resolver problemas emocionais.

Ao contrário do que foi afirmado por um coach no programa, lidamos com emoções, no coaching, o tempo todo! Não tem como ser diferente já que estamos lidando com seres humanos e não com máquinas!

A grande questão é que o coach precisa saber distinguir se está diante de uma pessoa que possui equilíbrio emocional para se submeter a um processo de transformação tão intenso e profundo como é o coaching ou se precisa primeiro trabalhar questões emocionais que irão interferir e até mesmo impedir o sucesso do processo.

Por ex. Uma pessoa que está deprimida, dificilmente conseguirá atingir o objetivo que almeja.

Na verdade, dependendo do grau de depressão, pode até nem querer chegar a lugar nenhum.

Já atendi pessoas que, paralelamente ao coaching, continuaram o tratamento psicoterápico com outro psicólogo e até com Psiquiatra.

E deu super certo! Conseguiram, no final do processo, chegar aonde queriam e se sentem muito felizes hoje.

Bem, se tiver alguma dúvida, deixe aqui nos comentários!

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